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20 idiomas mais difíceis do mundo para aprender

Você acha complicado estudar inglês e espanhol? E se eu te disser que essas línguas nem são tão difíceis assim? No texto de hoje você vai descobrir quais são, de fato, os idiomas mais difíceis do mundo para aprender. E se prepare, porque tem até idioma com quase 70 letras no alfabeto!

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20 idiomas mais difíceis do mundo para aprender

1. Árabe

Para aprender árabe, você precisa estudar um novo alfabeto e se acostumar a ler da direita para a esquerda. Muitos dos sons dessa língua são difíceis para dominar completamente, e a gramática está repleta de verbos irregulares. Mesmo que você consiga superar tudo isso, também é um idioma com muitos (mas muito mesmo!) dialetos que variam amplamente entre si. Então, por exemplo, você pode conseguir se virar bem com o árabe no Líbano, mas passar por dificuldades no Qatar.

2. Russo

Os principais obstáculos para se tornar fluente em russo são a ortografia, que nem sempre é simples e está cheia de sons vocálicos desconhecidos. Além disso, a língua russa também requer o aprendizado de um alfabeto inteiramente novo.

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3. Coreano

Em termos de leitura, o coreano tem um alfabeto relativamente simples que não leva muito tempo para aprender, ao contrário dos caracteres usados ​​nos sistemas de escrita chinês e japonês, por exemplo. Isso significa que você pode começar a pronunciar as palavras rapidamente. Mas ser capaz de falar já é outra história, graças à gramática totalmente diferente e à pronúncia carregada de regras difíceis de dominar.

Sinais em Hangul, o alfabeto coreano.Sinais em Hangul, o alfabeto coreano (Foto: wts.oldwikivoyage)

4. Finlandês

No idioma finlandês, que pertence à família das línguas fino-úgricas, os substantivos têm 15 casos gramaticais diferentes. Ou seja, pode esquecer qualquer influência latina que possa vir a facilitar de alguma forma o processo de aprendizado.

A única coisa que torna tudo um pouco mais fácil é que as letras são escritas da mesma maneira que soam, e no mesmo alfabeto utilizado por nós no português. Em teoria, a pronúncia do finlandês também é bastante direta, mas pode ser fácil se prender a sons longos de vogais e consoantes.

As línguas fino-úgricas são um grupo de línguas faladas por aproximadamente 25 milhões de pessoas em áreas limitadas que cobrem territórios da Finlândia, Hungria, Rússia, Suécia, Romênia, Noruega, Estônia, Cazaquistão e Letônia.

5. Vietnamita

Gramática incomum, pronúncia difícil e seis tons diferentes tornam o vietnamita um verdadeiro desafio. O tempo estimado para aprender o idioma gira em torno de 1.100 horas em sala de aula para obter proficiência em conversação e leitura.

6. Mongol

A parte mais complicada do mongol é a pronúncia. Depois de aprender isso, a gramática não é tão difícil, contanto que você saiba finlandês. E o alfabeto é tranquilo, desde que você saiba ler em russo. Se você não atender a esses dois critérios, o mongol passa a ser uma língua muito desafiadora de dominar (e põe desafiadora nisso!). 

7. Húngaro

O húngaro é membro da mesma pequena família de línguas do finlandês, então você também não encontrará nenhuma familiaridade nesse idioma. O húngaro tem 18 casos gramaticais e 14 vogais, o que torna particularmente difícil se comunicar nesse idioma.

Outro fator característico do húngaro é que a sua linguagem depende mais de expressões idiomáticas do que outras línguas, portanto, se você tentar se expressar com apenas um vocabulário limitado, poderá sentir que todos estão fazendo piadas internas ou falando em um código secreto difícil de compreender. 

8. Tailandês

Não é a gramática que vai te atrapalhar no estudo do tailandês, mas sim a escrita e a pronúncia, que tem cinco tons diferentes e sons de vogais longos e curtos. O alfabeto tailandês tem impressionantes 44 consoantes e 32 vogais!

9. Islandês

Com quatro casos gramaticais e três gêneros atribuídos às suas palavras, bem como muitas letras desconhecidas para falantes do nosso idioma, não é nada simples aprender islandês. As palavras também podem ser muito longas e decifrar como pronunciá-las pode desafiar a intuição.

10. Estoniano

O estoniano está repleto de impressionantes 14 casos substantivos. Além disso, consoantes e vogais têm três comprimentos distintos: curto, longo e excessivamente longo. Mas a diversão não para por aí! A gramática também está carregada de exceções que exigem muita prática.

11. Georgiano

O georgiano tem seu próprio sistema de escrita que nenhum outro idioma usa. E muitas das letras são surpreendentemente semelhantes. Quer um exemplo? კ, ვ, ჰ, პ, ყ, გ, ფ e ც podem não parecer, mas são todas letras diferentes que você pode ter dificuldade em distinguir quando começar a estudar o idioma. 

12. Tcheco

A declinação em tcheco é o principal pesadelo de qualquer pessoa que se desafia a aprender esse idioma, mas você não precisará nem se preocupar com isso até superar o obstáculo aparentemente intransponível que é pronunciar as palavras corretamente. Por outro lado, cada letra possui apenas uma pronúncia.

A palavra Čtvrtek, por exemplo, significa quinta-feira, mas pode ter certeza que você vai levar um tempo considerável para dominar a maneira como cada um desses sons funciona em conjunto. Se você tiver interesse em aprender tcheco, pode ter um pouco mais de facilidade se já domina outra língua eslava, como o russo, ucraniano, polonês ou eslovaco, que também não são nada fáceis.

13. Albanês

O alfabeto de 36 letras do albanês deve indicar que tentar dominar esse idioma será uma jornada louca. Além disso, a gramática está repleta de exceções à regra que você terá que lembrar.

14. Turco

O turco é uma língua aglutinante, o que significa que a maioria das palavras desse idioma são formadas pela união de morfemas. Em termo grosseiros, isso significa que boa parte das palavras turcas, inclusive as mais complexas, são formadas pela "colagem" de menores unidades de significação, sem que haja alteração das mesmas. Pode parecer até estranho, mas se você fala japonês, coreano ou finlandês (que também estão nesta lista), não terá tanta dificuldade em entender como funciona esse processo, assim como o idioma em si. 

15. Polonês

Em comparação com as línguas fino-úgricas da lista (finlandês, húngaro, estoniano), os sete casos gramaticais que você enfrentará para aprender polonês não parecem muito intimidantes. O que vai te pegar mesmo é a pronúncia, já que existem muitos sons que simplesmente não estão presentes na nossa língua e que exigem muita prática para serem dominados. 

16. Grego

O impedimento mais óbvio para aprender grego é o alfabeto. A gramática também pode ser um pouco complicada, com algumas conjugações incomuns, muitas regras e substantivos com gênero. E a pronúncia requer alguma prática porque existem sons que não têm equivalente no nosso idioma.

17. Mandarim

O idioma mais falado no mundo é uma língua tonal que, para um falante de português, é extremamente difícil de dominar. Os principais desafios dessa língua é que ela está cheia de expressões idiomáticas, aforismos e homófonos (palavras que são pronunciadas da mesma forma, mas que possuem significados diferentes), o que torna muito difícil o entendimento sem o aprendizado mínimo da cultura local. E claro, o mandarim também tem seu próprio alfabeto, o que complica ainda mais as coisas. 

18. Japonês

O primeiro obstáculo para aprender japonês é o sistema de escrita, que não fornecerá pistas a menos que você também fale chinês. A gramática parece muito simples, mas o japonês também usa partículas, que são marcadores de classes gramaticais que não têm um equivalente na nossa língua. 

Outra característica bastante particular do japonês é o fato de que, tradicionalmente, os japoneses usam um estilo de escrita vertical (conhecido como tategaki), com caracteres escritos de cima para baixo e da direita para a esquerda. Mas atualmente também é bastante popular o estilo de escrita yokogaki, na horizontal, ou seja, da esquerda para a direita. É comum, por exemplo, ver combinações dos dois estilos em um mesmo lugar.

Sistema de escrita yokogaki no japonês.Sistema de escrita yokogaki no japonês (Foto: Takashi Mukoda/Flickr)

19. Cantonês

Os tons em mandarim são um desafio para os falantes de português, mas o cantonês tem o dobro de tons do mandarim - oito no total. Por causa de seu sistema de escrita pictórica (que se utiliza de desenhos ou pictogramas), você não vai conseguir aprender a ler foneticamente. Além disso, como o mandarim é a versão simplificada do cantonês e é amplamente usado na China continental, simplesmente não há tantos recursos para aprender cantonês. 

20. Basco

O basco é uma língua que não tem nenhuma semelhança com outras ao seu redor. Ele pegou emprestado algum vocabulário das línguas românicas, mas a forma como o basco é escrito e falado é diferente de qualquer outra língua. E para aumentar ainda mais o seu grau de dificuldade, existem pelo menos cinco dialetos distintos dentro desse idioma. 

E quais são os idiomas mais fáceis de aprender?

Agora que você já sabe quais são os idiomas mais fáceis de aprender, que tal descobrir também quais são os mais fáceis? Descubra abaixo!

Para entender quais são os idiomas mais fáceis de aprender (para falantes de português), temos que analisar quatro fatores principais:

  • Conversação: baseia-se na facilidade com que os alunos aprendem esse idioma;
  • Gramática: baseada como um critério ao classificar um determinado idioma como fácil, moderadamente fácil ou difícil de adquirir.
  • Escrita: em muitas línguas, aprender a falar primeiro e escrever depois torna a jornada mais fácil. Outras línguas são igualmente fáceis de falar e escrever.

1. Espanhol

Como falantes de português, podemos ser gratos que a pronúncia do espanhol é uma das mais fáceis de aprender. Em geral, o espanhol tem uma profundidade ortográfica rasa, o que significa que a maioria das palavras são escritas da mesma forma como são pronunciadas. Isso significa que ler e escrever em espanhol é uma tarefa simples.

O idioma tem apenas dez sons de vogais e ditongos, e nenhum fonema desconhecido, exceto para a letra ñ divertida de pronunciar.

O espanhol e o português são muito próximos no léxico, sendo a principal diferença na fonologia. Ambas as línguas têm um léxico cotidiano significativo de origem árabe e ambas as gramáticas também são muito próximas.

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O maior cuidado que você deve ter ao aprender espanhol é com os famosos falsos cognatos, que são aquelas palavras que têm significados diferentes mas a mesma origem e que, portanto, aparecem em diferentes línguas com ortografia semelhante.

Alguns exemplos: Rato (que significa momento), salada (que significa salgada) e raro (que significa estranho).

Além de ser um idioma fácil pra gente, o espanhol também é cada vez mais visto como uma língua crítica pelo mercado de trabalho.‍

2. Italiano

O italiano é a mais "romântica" das línguas românticas. Felizmente, seu vocabulário com raízes latinas se traduz em muitos cognatos semelhantes em italiano/português, como foresta (floresta), calendario (calendário) e ambizioso (ambicioso).

Como o espanhol, muitas das palavras em italiano são escritas como pronunciadas. Além disso, a estrutura das frases em italiano é altamente rítmica, com a maioria das palavras terminando em vogais. Isso adiciona uma musicalidade à linguagem falada que a torna bastante simples de entender.

3. Francês

Bem-vindo à linguagem internacional do amor! Mesmo o francês podendo parecer um pouco diferente à primeira vista, os linguistas estimam que esse idioma influenciou boa parte do português como conhecemos hoje.

Isso também pode explicar por que as derivações latinas do francês tornam muito do vocabulário familiar para os falantes de português (edifice, royal, village, etc.).

O que pode ser um pouco mais difícil no francês é a  pronúncia, por conta dos sons de vogais e letras silenciosas que você pode não estar acostumado no português.

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Esses são os idiomas mais difíceis do mundo para aprender. Qual delas você ficou com mais vontade de estudar? Se você pensa em aprender novos idiomas, provavelmente deve ter vontade de fazer um intercâmbio para utilizá-lo na prática, não é? Mas você sabe realmente tudo sobre esse mundo dos intercâmbio e o que você deve fazer para realizar esse sonho? Nós desbravamos tudo sobre esse assunto no nosso Guia Definitivo Para Intercâmbio, que você pode baixar GRATUITAMENTE clicando aqui

 

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Rafael Cerqueira
AUTOR

Rafael é um jornalista baiano apaixonado por viagens. Estudou em Minas e Portugal. Viveu em São Paulo e na Argentina. Conheceu 26 países (e culturas), mas não pretende parar por aí. 

25 Ago 2021

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